segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Carlos Carvalho Cavalheiro







Nasceu em São Paulo no bairro da Liberdade no dia 09 de Maio de 1972. Aos dois anos de idade mudou-se para Sorocaba, tendo estudado em escolas como  “Baltazar Fernandes”, “Genésio Machado” e “Rubens de Faria e Souza”, onde se formou técnico em Eletrotécnica. Formou-se em História pela Universidade de Sorocaba. 

Em janeiro de 1993 estreou na imprensa Sorocabana publicando um artigo sobre o livro “Sacy-Pererê- resultado de um inquérito”,no Jornal Cruzeiro do Sul. No mesmo ano publicou o conto “ O violinista da beira da estrada”, no Diário de Sorocaba, a que se seguiram publicações em diversos outros periódicos.
Cavalheiro fez uma homenagem à cidade de Sorocaba com o seu décimo quarto livro, o “Moda da História de Sorocaba”.

INSETO VOADOR
(28.11.1998)

O inseto voador
rodeia a lâmpada elétrica
que não retribuindo
tal idolatria, causa-lhe
a morte num simples
e terno ósculo:
Beijo de Judas.
Qual sedução carrega
em si a luz?
O inseto, redivivo Ícaro,
não resiste aos encantos
da magia de Edison.
Talvez o inseto
não reconheça a morte
disfarçada em vidro
e brilho resplandecente.
Acaso eu também não tenho
feito similar papel?
Não tenho caminhado para a laje
onde serei sacrificado
como o asteca conformado?
Não estarei enfeitiçado
por algum fulgor de chamas
que consumirão minha carne?
O canto da sereia
há de encantar àqueles
que jamais temem o desconhecido,
que aceitam o desafio.
A morte... novo nascimento.
Não se tem medo da morte
se não trauma do nascimento
quando perdemos nosso corpo
chamado então de placenta
e enxergamos a luz,
novamente a tentadora luz
para qual voamos,
não obstante o medo,
tal qual o inseto voador,
tal qual o lendário Ícaro.

6 comentários:

  1. Carlos Carvalho Cavalheiro
    Nasceu em São Paulo no bairro da Liberdade no dia 09 de Maio de 1972, filho de Milton Dias Cavalheiro e Neyde Carvalho Cavalheiro . Aos dois anos de idade mudou-se para Sorocaba.
    Estudou nas escolas “Baltazar Fernandes” e “Genésio Machado”, cursou o segundo grau na ETE “Rubens de Faria e Souza”, onde se formou técnico em Eletrotécnica. Foi redator do Jornal do Grêmio, produzindo vários textos. Formado em Historia pela UNISO.
    Em janeiro de 1993 estreou na imprensa Sorocabana publicando um artigo sobre o livro “Sacy-Pererê- resultado de um inquérito”,no Jornal Cruzeiro do Sul. No mesmo ano publicou o conto “ O violinista da beira da estrada”, no Diário de Sorocaba.
    No Jornal de Piracicaba, Jornal ECA, Jornal Cultural Pedaços , publicou poesias, contos e artigos.
    Em 1993 criou o Jornal Cultural mimeografado “Movido a álcool” e em 1994 auxiliou na fundação do jornal “Sepé-Tiaraju” que marcou época em Sorocaba.
    Em 1998 publicou o folheto “A greve de 1917 e as Eleições municipais de 1947 em Sorocaba”. Escreveu os livros “ Folclore em Sorocaba” , “Salvadora”, “Descobrindo o Folclore”,”Scenas da Escravidão”, “Folia de Reis em Sorocaba” , entre outros . Em 1999 representou Sorocaba no Mapa Cultural Paulista, com a poesia “Inseto Voador”.
    Cavalheiro fez uma homenagem à cidade de Sorocaba com o seu 14º livro, o “Moda da História de Sorocaba”.

    INSETO VOADOR
    (28.11.1998)

    O inseto voador
    rodeia a lâmpada elétrica
    que não retribuindo
    tal idolatria, causa-lhe
    a morte num simples
    e terno ósculo:
    Beijo de Judas.
    Qual sedução carrega
    em si a luz?
    O inseto, redivivo Ícaro,
    não resiste aos encantos
    da magia de Edison.
    Talvez o inseto
    não reconheça a morte
    disfarçada em vidro
    e brilho resplandecente.
    Acaso eu também não tenho
    feito similar papel?
    Não tenho caminhado para a laje
    onde serei sacrificado
    como o asteca conformado?
    Não estarei enfeitiçado
    por algum fulgor de chamas
    que consumirão minha carne?
    O canto da sereia
    há de encantar àqueles
    que jamais temem o desconhecido,
    que aceitam o desafio.
    A morte... novo nascimento.
    Não se tem medo da morte
    se não trauma do nascimento
    quando perdemos nosso corpo
    chamado então de placenta
    e enxergamos a luz,
    novamente a tentadora luz
    para qual voamos,
    não obstante o medo,
    tal qual o inseto voador,
    tal qual o lendário Ícaro

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